Sempre soube que eras tu. Sempre quis que fosses tu. Sempre pedi que fosses tu. A única coisa que me alegrava as noites, que me roubava o sono sem reparar, a única coisa que me fazia realmente feliz eram as chamadas privadas. Sempre esperei por ouvir a tua voz a confirmar-me que eras tu, ou a combinar um encontro em que tu serias a surpresa até ao momento em que eu me virava e me deparava contigo. Sempre sonhei com este encontro, onde nos abraçávamos e tu dizias que nunca me abandonas-te e que sempre me amas-te... Pegavas na minha mão e ao mesmo tempo que me tocavas no rosto sorrias para mim com um olhar cúmplice mas sedutor. Eu sonhei com isto, não me fartei de sonhar, e agora que pensava que iria realmente acontecer, a única coisa que encontro sou eu e a tua ausência... Combinamos, local e hora, obtive uma resposta fria e injusta da tua parte, porque tu sempre soubeste que eu sabia que eras tu, mas eu lá estarei à tua espera como tive estes meses todos. Sei que a probabilidade de apareceres é quase nula, mas eu vou estar lá à tua espera, para mais tarde não me acusares de não ter aparecido, e para ver se a desilusão de não apareceres e que me fazes sentir neste momento me faz esquecer de ti, de nós...
Sem comentários:
Enviar um comentário